O curso de Assessoria Parlamentar, Relações Governamentais e Lobby abordará uma variedade de tópicos relacionados ao funcionamento do sistema político, legislativo e governamental, bem como técnicas de influência e comunicação.
Serão temas do curso: Política e Sistema Político Brasileiro. O que se entende por política, sua história e principais conceitos. Estudo das estruturas políticas e legislativas, incluindo os poderes legislativo, executivo e judiciário. Isso pode incluir o funcionamento de diferentes sistemas políticos, como democracias representativas, e a relação entre os diferentes órgãos do governo.
- Processo legislativo no Senado Federal e na Câmara dos Deputados: Compreensão do processo pelo qual as leis são propostas, debatidas, emendadas e aprovadas. Neste tópico o aluno aprenderá, também, sobre as etapas do processo legislativo em diferentes níveis de governo (nacional, estadual, municipal) e técnicas para influenciar esse processo.
- Relações governamentais: Estudo das relações entre o setor público e privado, incluindo como as organizações interagem com órgãos governamentais para promover seus interesses e objetivos.
- Estratégias e Técnicas de Lobby: Aqui serão debatidas e aprendidas técnicas para a realização do lobby como forma legitima de ação política para promover interesses específicos perante órgãos governamentais. Serão trabalhadas as estratégias de comunicação, networking, construção de coalizões, monitoramento legislativo e participação em audiências públicas.
- Ética e Transparência nas Relações Governamentais: Questões éticas relacionadas ao lobby e as relações governamentais, incluindo transparência, integridade e conformidade com regulamentações e leis aplicáveis.
- Análise de políticas públicas: Compreensão das políticas públicas e como elas são desenvolvidas, implementadas e avaliadas. Será visto como realizar análise de políticas em áreas específicas, como saúde, educação, meio ambiente, entre outras.
- Um profissional da área de Assessoria Parlamentar, Relações Governamentais (RelGov) e Lobby desempenha várias funções relacionadas à interação entre organizações e o governo, bem como em assessorar políticos no exercício do mandato, visando influenciar políticas públicas, regulamentações e decisões governamentais. São áreas de atuação deste profissional: Análise política, com o monitoramento e análise do ambiente político e legislativo para identificar oportunidades e ameaças que possam afetar os interesses da organização ou do mandato parlamentar. O profissional desta área acompanha a legislação em tramitação, avaliar tendências políticas e identificar stakeholders-chave.
- Outro campo de atuação á na representação dos interesses de organizações da sociedade civil, empresas ou grupos de interesse perante órgãos governamentais, legisladores e outros tomadores de decisão. Este trabalho está ligado ao exercício do lobby, visando influenciar mudanças na legislação e a promoção de políticas públicas favoráveis à organização que se representa junto aos poderes, bem como manter relacionamento com stakeholders importantes para manter relacionamentos estratégicos com políticos, funcionários públicos, organizações da sociedade civil, grupos de interesse e outras partes interessadas relevantes. Outra área de atuação está ligada a comunicação estratégica, que visa a elaboração de estratégias de comunicação para promover os objetivos do mandato parlamentar e/ou da organização representada junto aos formuladores de políticas e ao público em geral.
- O profissional da área também trabalha com análise de impacto regulatório, objetivando avaliar o impacto de propostas legislativas e regulamentações. Isso pode incluir a análise de custos e benefícios, bem como o desenvolvimento de recomendações para mitigar potenciais impactos negativos. O profissional de Assessoria Parlamentar, RelGov e Lobby atua para que o mandato político e as organizações estejam em conformidade com as leis e regulamentações aplicáveis relacionadas às suas atividades de lobby e relações governamentais.
- Setor privado: Empresas de diversos setores, como tecnologia, saúde, financeiro, energia, agricultura, entre outros, frequentemente contratam profissionais de Relações Governamentais e Lobby para influenciar políticas públicas que afetam seus negócios. Esses profissionais trabalham para promover os interesses da empresa perante órgãos governamentais e legisladores.
- Organizações sem fins lucrativos: ONGs, grupos de defesa de direitos, associações profissionais e outras organizações sem fins lucrativos podem empregar profissionais de Relações Governamentais para advogar por mudanças políticas em áreas como direitos humanos, meio ambiente, saúde pública, educação, entre outros.
- Setor público: Algumas oportunidades podem surgir em agências governamentais, departamentos ministeriais ou órgãos legislativos, onde os profissionais podem trabalhar como assessores políticos, assessores parlamentares ou em papéis relacionados à elaboração de políticas públicas.
- Escritórios de advocacia e consultoria: Escritórios de advocacia e empresas de consultoria muitas vezes possuem práticas especializadas em Relações Governamentais e Lobby para a oferta desses serviços a clientes do setor privado, organizações sem fins lucrativos e agências governamentais.
- Instituições acadêmicas e think tanks: Profissionais de Relações Governamentais podem encontrar oportunidades em instituições acadêmicas, think tanks e centros de pesquisa, onde podem realizar análises políticas, influenciar debates públicos e contribuir para a elaboração de políticas.
- Organizações internacionais: Organizações internacionais, como as Nações Unidas, União Europeia e outras entidades.
Valdir Alexandre Pucci é doutor em Direito Constitucional na linha de Pesquisa em Políticas Públicas, Constituição e Organização do Estado; mestre e graduado em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB). Em sua carreira foi coordenador do Curso de Direito e pró-reitor administrativo do Centro Universitário do Planalto Central Aparecido dos Santos – UNICEPLAC; e professor do Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), onde também coordenou o Curso de Direito e ministrou a disciplina de Direito Eleitoral de 2008 a 2016.